Os dias me acordam de forma estranha.
Cada manhã nublada, eu sozinho observo a embaçada montanha.
Um tipo de saliva que ao descer a garganta arranha.
Ser facilmente feliz por descobrir a façanha.
Uma força vital e inevitável que não se barganha.
Queria ter aqui uma lareira.
Para me aquecer e ajudar a esquecer minha vida grosseira.
Acalmar a minha alma ouvindo o doce som da cachoeira.
Deslizar a água pelos dedos enquanto descubro que toda dor é passageira.
Se capaz de me manter firme e agüentar enquanto o tempo abaixa a poeira.
O que deveria ser um ombro amigo se tornou uma fulga sem abrigo.
A realeza e suas farturas,
mas por dentro habitando um mendigo.
É como uma criança engatinhando com seu sorriso rumo ao perigo.
O que digo nada mais é do que rever os atos contigo.
Agradeço.
Nem tudo que desejo, eu consigo.
Sentado sendo abraçado pela paz e o silêncio, tento encontrar uma saída.
Ser forte ao saber que sua palavra singular ao vento não foi sentida.
É como voltar após anos de guerra e ainda guardar nos olhos a partida.
É caminhar em frente após olhar os punhos de uma mão suicida.
Não se trata de desistir.
É a lareira de um alguém pelo o qual sua oração não foi ouvida.
Adorei o blog e sou totalmente a favor de publicarmos aquilo que escrevemos, de falarmos aquilo que acreditamos e de cantarmos nossas canções. Ou seja de pormos nossa cara no mundo. Boa Sorte.
ResponderExcluirRenata