É confuso viver fora do presente.
A ausente maravilha de ser decente.
Como pode minha realidade se resumir em contos e fábulas do passado?
Uma sufocante ida e vinda sem rumo e amarrado.
Como se pode viver sem vida?
A mão acenada da partida.
Como aprendemos a viver em lugares sem ser o agora?
Indo sem querer ir embora.
Tive a sensação de perceber que meus sentimentos são frutos do que não posso controlar e entender.
No meio de tantas mentiras,
encontrei a verdade.
encontrei a verdade.
Em meio à escuridão,
houve momentos de claridade.
houve momentos de claridade.
No meio de tanta dor,
encontrei o amor.
encontrei o amor.
Em meio a tanto pavor,
foi abdicado o rancor.
foi abdicado o rancor.
Que cor escolheríamos para representar a procura frustrada do amor?
Que sabor deve ter quando descobrimos que tudo acabou?
Que espelho é esse que reflete meu próprio reflexo?
Talvez ele possa me mostrar quem realmente sou.
Pois tudo e todos tentam me convencer onde estou.
E esse lugar nunca é aqui, dentro de mim.
A cautela da mais bela das flores.
Porém mais bela que as belas flores que por ali tentavam se igualar a ela.
Era como um grande segredo que nunca se revela.
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