Guimarães em palavras Magno

Abro esse espaço para pessoas com um interesse em um ponto de vista desconhecido, sobre diversos assuntos. Aqui será o meu canto ou refúgio para idéias, reflexões e poemas. Sejam todos bem vindos. Magno.

sábado, 5 de março de 2011

Espelho d’água.











É confuso viver fora do presente.
A ausente maravilha de ser decente.

Como pode minha realidade se resumir em contos e fábulas do passado?
Uma sufocante ida e vinda sem rumo e amarrado.

Como se pode viver sem vida?
A mão acenada da partida.

Como aprendemos a viver em lugares sem ser o agora?
Indo sem querer ir embora.

Tive a sensação de perceber que meus sentimentos são frutos do que não posso controlar e entender.

No meio de tantas mentiras, 
encontrei a verdade.
Em meio à escuridão, 
houve momentos de claridade.
No meio de tanta dor, 
encontrei o amor.
Em meio a tanto pavor, 
foi abdicado o rancor.

Que cor escolheríamos para representar a procura frustrada do amor?
Que sabor deve ter quando descobrimos que tudo acabou?
Que espelho é esse que reflete meu próprio reflexo?
Talvez ele possa me mostrar quem realmente sou.
Pois tudo e todos tentam me convencer onde estou.
E esse lugar nunca é aqui, dentro de mim.

A cautela da mais bela das flores.
Porém mais bela que as belas flores que por ali tentavam se igualar a ela.
Era como um grande segredo que nunca se revela.

Autor: Magno Guimarães de Souza

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