A tv. O que a gente não vê.
O que a gente crê.
O que a gente crê.
Política. Ilícita. Corrupta.
Injusta. Nossas culpas. Abrupta.
Religião. Morrer pelo pão.
Venerar ajoelhado ao chão.
A tv. Escrever o que não se lê.
A certeza sem saber o que.
A certeza sem saber o que.
Política. Interrupta. Bruta.
Injusta. Nossas mãos sujas. Nossas juras.
Religião. Não estender a mão.
Ainda aprender a ser bom.
Legal. Real. As leis do mal.
Nossa marcha aguarda.
Nossa mancha amarga. Grande sobrecarga.
O sonho. Sem dono.
O maior coração tristonho.
Fé. Desistir de ficar em pé.
A vida na marcha ré.
Legal. Imoral. A paz no caos.
Nossa marcha aguarda.
O abandono embarga.
Sozinho é nossa marcha.
O sonho. A morte a quem proponho.
Dos nossos atos me decepciono.
Fé. Remar contra a maré.
A morte de mais um Zé.
Uma poesia. Anestesia da alegria.
As festas em folia.
As festas em folia.
Uma poesia.
A lembrança em uma fotografia.
A direção que não guia.
Uma poesia. Apenas mais uma teoria.
Nossa doença sadia.
Uma poesia. A tristeza que ria.
A nossa lágrima vazia.
Uma poesia. O sentimento da vadia.
A vitória nas mãos da utopia.
Uma poesia. A escuridão que irradia.
O sol que não nasceu de dia.
O mundo mudou o modo ou o modo mudou o mundo?
Ou será que tudo ficou mudo?
Autor: Magno Guimarães de Souza
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