Guimarães em palavras Magno

Abro esse espaço para pessoas com um interesse em um ponto de vista desconhecido, sobre diversos assuntos. Aqui será o meu canto ou refúgio para idéias, reflexões e poemas. Sejam todos bem vindos. Magno.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O que mundou?













A tv. O que a gente não vê. 
O que a gente crê.

Política. Ilícita. Corrupta.

Injusta. Nossas culpas. Abrupta.

Religião. Morrer pelo pão. 
Venerar ajoelhado ao chão.

A tv. Escrever o que não se lê. 
A certeza sem saber o que.

Política. Interrupta. Bruta.

Injusta. Nossas mãos sujas. Nossas juras.

Religião. Não estender a mão. 
Ainda aprender a ser bom.

Legal. Real. As leis do mal.

Nossa marcha aguarda. 
Nossa mancha amarga. Grande sobrecarga.

O sonho. Sem dono. 
O maior coração tristonho.

Fé. Desistir de ficar em pé. 
A vida na marcha ré.

Legal. Imoral. A paz no caos.

Nossa marcha aguarda. 
O abandono embarga. 
Sozinho é nossa marcha.

O sonho. A morte a quem proponho. 
Dos nossos atos me decepciono.

Fé. Remar contra a maré. 
A morte de mais um Zé.

Uma poesia. Anestesia da alegria. 
As festas em folia.

Uma poesia. 
A lembrança em uma fotografia. 
A direção que não guia.

Uma poesia. Apenas mais uma teoria. 
Nossa doença sadia.

Uma poesia. A tristeza que ria. 
A nossa lágrima vazia.

Uma poesia. O sentimento da vadia. 
A vitória nas mãos da utopia.

Uma poesia. A escuridão que irradia. 
O sol que não nasceu de dia.

O mundo mudou o modo ou o modo mudou o mundo?
Ou será que tudo ficou mudo?

Autor: Magno Guimarães de Souza

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