Guimarães em palavras Magno

Abro esse espaço para pessoas com um interesse em um ponto de vista desconhecido, sobre diversos assuntos. Aqui será o meu canto ou refúgio para idéias, reflexões e poemas. Sejam todos bem vindos. Magno.

domingo, 27 de maio de 2012

Minha suprema mentira.











Quantas vezes sonhamos e desejamos que fosse realidade.
A imortalidade de nossos desejos.
Ainda que sejam venenos que impeçam nossa capacidade.
Um aperto em ver partir nossa felicidade.
Ainda que momentâneos sentimentos, tantas faltas passada saudade.
Um compasso e meio de um presente não vivido em sua totalidade.
Nos preparamos para viver um outro momento que não é o agora
e irmos ao desencontro da verdade.

Nos moldamos em milhões de personalidades.
E nem por isso parecemos encontrar a felicidade.
Nos vestimos com milhões de novidades.
E nem por isso alcançamos a grandiosidade.
Tentamos mudar todos os dias a nossa idade.
E nem por isso alcançamos a imortalidade.
Muitos dizem ter a minha amizade.
E nem por isso temos delas a bondade.
Tentamos organizar nossas vidas em conformidade.
E nem por isso alcançamos a pontualidade.

Tantas pessoas erradas e não percebo um erro meu.
Estaria a minha visão em perfeita sanidade?
Sempre estamos certos, independente do que seja seu.
Teríamos nós alcançado tal grau de superioridade?

Mas vou revelar um sonho um tanto bobo.
Até mesmo sem sentido.
Em que ninguém tinha razão.
Porém ninguém estava errado.
Não havia a importância de saber que lado vencer.
E sim o que estaria acrescentando positivamente.
Uma ironia de tentar descobrir algo além do bem e do mal.
Bobo não é?
Agora não sei dizer se pelo simples fato de não poder tornar realidade se seria um sonho ou um pesadelo.
Que ao passar um certo tempo acordaríamos e perceberíamos que não passa de um sonho ruim.
Aguardando e acordando sobre os reconfortantes braços maternos ou paternos.


Autor: Magno Guimarães de Souza